sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Um rápida, rapidíssima, velocíssima história do videoclipe.

Organizado por Marcello Ferreira Soares Junior

Oi pessoal! esse é outro material para sala de aula. É simples e bem resumido, mas cumpre seu papel de guia inicial para uma aula. 

Oskar Fischinger um pioneiro na união da música e imagem em movimento. Fischinger cineasta de vanguarda, começou a desenvolver suas ideias durante os anos 20, em pequenos filmes de animação, nelas as imagens tentavam interagir com a música, (A trilha geralmente utilizada era o Jazz). Ele foi o primeiro a aplicar a cor e som, usando o movimento, geometria e espaço e os recursos relativos ao tema.

Nos anos 30, temos o advento do cinema falado, com o lançamento do filme O Cantor de Jazz, Hollywood impulsiona um novo gênero: o musical. Criando toda uma nova técnica de movimento de câmera, os gestos dos atores, coreografia, dança e cenários, todos dependentes do enredo e das músicas escolhidas para o filme. Um famoso exemplo desse tipo de vídeo musical na década de 50 é a cena de Gene Kelly em Cantando na Chuva (1952). Os produtores de Elvis Presley tomaram carona nessa tendência em Jailhouse Rock - vídeo (1957). 

Nos anos 50 e 60, esse gênero vai continuar diversificando e criando novos formatos. Nos anos 50 iniciou-se a distribuição (forma reduzida) vídeos com performances ao vivo ou em estúdio. A primeira canção a ter um vídeo produzido para sua divulgação foi Penny Lane vídeo (não era uma performance filmada e sim uma compilação de cenas com a banda) dos Beatles

O vídeo de Bohemian Rhapsody (vídeo) do Queen de 1975, é considerado o primeiro vídeo clip moderno. Ele foi dirigido por Bruce Gowers. A insistente divulgação na TV levou o single da canção ao posto número um da parada inglesa por nove semanas. Bohemian Rhapsody não tem o formato de uma canção pop tradicional. Mas a força da divulgação potencializada pela imagem alavancou seu sucesso e gerou um novo conceito. O clipe passou a ser considerado um formato audiovisual de divulgação na música popular.
   
Nos anos 80, algumas produtoras do mercado fonográfico dos EUA criaram um canal a cabo dedicado a transmitir música 24 horas por dia. A MTV, nascido 01 de agosto de 1981, tinha inicialmente cerca de quatro milhões. A estreia do canal marcou uma nova era da divulgação na indústria musical. Curiosamente o primeiro vídeo exibido foi Video Killed the Radio Star (vídeo) do The Buggles.

Nos anos 80, os clips de vídeo passam a ser produzidos em larga escala, mas ainda seguindo a estética das décadas anteriores. Ou seja, compilações de imagem da banda ou artista, em alguns casos ocorriam tentativas de criar algum sentido temático. 
  
Michael Jackson foi um dos visionários (numa postagem anterior falei sobre MJ e o vídeo clipe), contratou o diretor de cinema John Landis para dirigir alguns de seus clipes. O mais famoso foi, sem dúvida, Thriller (vídeo), que teve uma história de horror com uma maquiagem muito credível complementado e coreografia que marcou toda uma geração. Foi um dos primeiros que decidiu alterar o formato de vídeo criando um mini filme de três minutos.

Tipos videoclipe

Tipo A. Descritivo.
A narrativa com a sensação de certa ordem ou no momento na sucessão de imagens, que são os fatores que irão moldar a representação espaço-temporal, mas não há lugar para contar histórias. O objetivo é criar uma sensação de participar de uma experiência. Eles apresentam a música e seu músico ou grupo no palco, em um estúdio ou em um concerto. Tudo isso é acompanhado por imagens associadas de alguma forma com o outro, tentando manter a atenção do espectador e introduzir na situação, dentro do discurso.
Exemplo: Livin’ on the Prayer – Bon Jovi

Tipo B. Narrativo.
Ele apresentada uma sequência de eventos de uma história sob a estrutura clássica dramática. Ele desenvolve um programa de narrativa, onde atores podem interpretar os papeis das personagens do drama (ou os próprios músicos podem atuar). A relação entre música e imagem pode ser:
·         Linear (repete o que a canção narra);
·         Adaptação (enredo paralelo da música);
·         Sobreposição (história independente da música, mas funciona).
Exemplo: Jesus Of Suburbia - Green Day

Tipo A + B. Descritivo - narrativo. É uma mistura dos dois.
Exemplos: Miles Away - Winger


Maiores e melhores informações consulte: www.kandykills.jimdo.com/ (página em espanhol).

Nenhum comentário:

Harmonia Modal 2: Os acordes por Quartas

  Por Marcello Ferreira Soares Jr Oi pessoal, antes de começar sugiro ao leitor que leia o artigo anterior sobre Harmonia Modal ( LINK ). A ...