quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Introdução a Etnomusicologia (para o EM)

Organizado por Marcello Ferreira Soares Junior

O conteúdo dessa postagem eu organizei/elaborei por causa da carência de material para ministrar aulas (interessantes) de música para turmas "mais velhas" em colégios. Partindo desse material fizemos pequenos trabalhos entnográficos e também foi possível introduzir algumas ideias do método de pesquisa cientifico. Daí me desdobrei para trabalhar com as turmas. Como esse material iria ficar perdido num backup, ao menos, aqui alguém pode usá-lo (ou esquecê-lo de vez! 😂).







Os Pioneiros


Bartok: Danças Romenas LINK

 



sábado, 12 de agosto de 2023

Paisagem e Ecológia Acústica (uma introdução).

Organizado por Marcello Ferreira Soares Junior

O conteúdo dessa postagem eu organizei/elaborei por causa da carência de material para ministrar aulas (interessantes) sobre esse tópico para turmas "mais velhas" do fundamental 2 e EM em colégios. Tudo partiu da leitura da obra de Murray Schafer, principalmente do livro A Afinação do Mundo. Daí me desdobrei para trabalhar com as turmas um projeto de criação de mapas sonoros. Como esse material iria ficar perdido num backup, ao menos, aqui alguém pode usá-lo (ou esquecê-lo de vez! 😂).




Links Vídeos:

R. Murray Schafer: Listen (legendado) LINK

Acoustic ecology (Wiki) LINK

Soundscape ecology (Wiki) LINK


Acústica Ambiental: artigos do XXVIII Encontro da Sociedade Brasileira de Acústica LINK

Artigo: Estado da arte dos mapas Sonoros no Brasil LINK

Os mapas sonoros também são registros históricos e sociais de um local Mapa Sonoro de Curitiba 

One Square Inch: Um santuário para o silêncio no Parque Nacional de Olympic LINK

SoundScape - BBC Science LINK

This Is What Extinction Sounds Like LINK


terça-feira, 8 de agosto de 2023

Um Quarteto Mágico: A sequência de quatro acordes mais comum da música com um pouco de teoria.

Organizado por Marcello Ferreira Soares Junior


Oi pessoal, 

O conteúdo dessa postagem eu organizei/elaborei por causa da carência de material para ministrar aulas (interessantes) de música para turmas "mais velhas" em colégios. Tudo partiu de um vídeo intitulado "How Pop Music Has Become A Science" que desdobrei em diversos tópicos para trabalhar com as turmas.  (Assista o vídeo: Link)


Por sinal, alguns desses materias vou postar aqui no blog. Claro, devidamente remodelados com a adição alguns termos técnicos que não cabiam (e nem havia como caber) numa sala de aula de ensino regular.

Espero que aproveitem.





 

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Resumo: BERRY, Wallace. Structural Functions in Music. Cap. I – Tonality, 27-183pp.

                                                                                                    Por Marcello Ferreira Soares Junior 

Oi gente!

Bom, esse é um textinho que usei faz um tempinho (19 ou 20 anos atrás 👴) para submeter meus colegas e orientador a uma sessão de tortura...😱

Nunca pensei em publicar. Mas como eu estava sem nada para fazer e achei esse texto nos backups, resolvi usá-lo no meu projeto de fazer a vida na Terra pior!

👀 Por ser um resumo usado numa (tediosa) apresentação, ele tem algumas características:

- Formato de tópicos;

- Não apresenta explicações para os exemplos, eles foram feitos durante a apresentação (admito que estou com muita preguiça de transcreve-los);

- Não há uma conclusão escrita.

Apesar desses "detalhes técnicos" creio que dá para você extrair alguma daqui. Principalmente, se você fizer uma conexão com as publicações relacionadas a harmônia funcional do mês passado. 😉 

👀 Outra coisinha: para alguns leitores com algum estudo as teorias do Berry poderão parecer um monte platitudes. Isso acontece por quatro motivos: 

1. Esse livro foi lançado em 1976;

2. Durante muito tempo ele foi uma referência para a análise e estudo da estrutura em composições musicais; 

3. Muitos pesquisadores ao longo dos anos tiveram contato direto ou indireto com esse material; 

4. Dessa forma, nesses últimos 47 anos, muito conteúdo (livros de teoria/vídeo aulas, cursos e etc) foi produzido com base nos estudos ou releilturas nas teorias do Berry.













Espero que tenham gostado! Um abraço!

domingo, 23 de julho de 2023

Synths e síntese Sonora: Introdução básica.

                                                                                                    Organizado por Marcello Ferreira Soares Junior

Oi Pessoal! 

Esse material eu preparei para dá aula a turmas de ensino médio. Mas não tive a oportunidade de utiliza-lo. Entonces, resolvi sacar esse material do limbo e posta-lo aqui. Sobre o conteúdo, este material foi pensado para ser uma introdução para "leigos" talvez ele não traga nenhuma novidade para os "iniciados" e possa parecer até incompleto. 

Antes de entrar no tópico do título artigo daremos uma rápida olhadela sobre cinco conceitos básicos que são fundamentos importantes para a melhor compreensão do processo de síntese sonora e o funcionamentos dos sintetizadores (tudo bem basicão!).  


👉Vídeo aula: O Som Link

👉Exemplo Sonoro: Ondas sonoras LINK

LINK 👉O que é VST

👉Para usar o Synth1 Download por ser um VST é possivel através de um DAW! Sugiro o uso do excelente Reaper Download.

Espero que o artigo seja proveitoso! Grande Abraço. 👍



quinta-feira, 13 de julho de 2023

Resumo esquemático para estudar harmonia funcional

                                                                                                    Organizado por Marcello Ferreira Soares Junior

Olá pessoal, 

Bem, esse resumo é só um guia para estudo. Como sempre digo: para aprofundar é sempre bom recorrer a bons professores, livros (e vídeos no YT 😎). Mas e é para dar uma sugestão é o livro Harmonia Funcional do Koellreuter, pois é suscito e prático e também porque o utilizo como base. Agora sem mais delongas vamos ao guia.


INTRODUÇÃO

No estudo da harmonia, o termo "função" está ligado as formas como a sonoridade de um acorde ou conjunto de acordes são percebidos de acordo com o contexto em que estão inseridos numa obra ou um trecho musical. 

Na harmonia tonal, temos três funções básicas; Tônica, Dominate e Subdominnate. De forma ideal, todos os acordes presentem em um trecho de música tonal se relacionam de maneira direta ou indireta com estas três funções.

👀A forma como percebemos uma sonoridade está ligada tanto as relações dessa sonoridade com outras que a precedem e sucedem quanto ao tempo que temos para reconhecê-las, distingui-las e memoriza-las.

Koellreuter (Harmonia Funcional, pág 13):

O sentido da função musical resulta do contexto, do relacionamento, consciente ou inconsciente, de fatores muscais, antecendentes e consequentes, que devem ser ouvidos e sentidos. Varia, oscila, entre os conceitos de repouso (tônica) e movimento (subdominante e dominante), afastamneto (subdominante) e aproximanção (dominante).

Com a definição de harmonia funcional em mente vamos o passar para um detalhe importante: como vamos identifica e classificar acordes, funções e graus do campo harmônico no texto. Existem diversas formas de identificar e classificar os acordes de um campo harmônico (ver tabelas abaixo). No texto a seguir vou tanto usar as formas expressas nas tabelas abaixo como também cifras para designar os acordes.


DURA LEX ET SED LEX: LEIS TONAIS

Para sistematizar o estudo da Harmonia Funcional Koellreuter (re)elaborou as cinco leis tonais:


1. Todos os acordes da estrutura harmonica relacionam-se com uma das três funções principais: Tônica, Subdominnate e Dominante (T, S D).


2. Os acordes tem o significado harmônico daquela tônica, subdominnate e dominante, da qual são vizinhos de terças.


Função Relativa quando outro acorde substitui o acorde "titular" da função, exemplo: o acorde de (I)é o titular da função de tônica, já seu "reserva" é o acorde de (vi). Função Anti Relativa ocorre quando o acorde substituto soa ambiguo entre duas funções, exemplo: o acorde de (iii) substituindo os acordes de (I) e (V). É bom deixar claro que esta forma de função não é impeditiva, por exemplo, em alguns casos o uso do acorde de (iii) antecipando os acordes (IV) ou (vi) soam muito bem. 


3. Todos os acordes da estrutura harmonica podem ser confirmados ou valorizados por uma dominante ou subdominante própria.


Essa é a famosa Dominante Secundária que é em resumo é qualquer acorde maior  (se possivel com sétima menor) que exerce a função dominante de qualquer outro acorde do campo harmônico que não seja a tônica. No popular: "Se aparecer algum acorde maior com sétima menor, ele é dominate que quem vêm depois dele". Claro, sempre há exceções, mas não são tão corriqueiras. Então calma.

A Dominante Secundária pode ser usada para diferentes situações numa composição. As mais comuns são: 

A. Destacar uma determinador acorde da tonalidade que não seja a Tônica; 

B. Servir como preparação a para uma modulação.

Claro existem inúmeros exemplos de usos diferentes e surpreendentes da Dominante Secundária. Mas lista-los nessa postagem está fora de propósito (talvez no futuro).  

4. Qualquer acorde pode ser seguido de qualquer outro acorde; acordes de tons afastados necessitam de uma preparação por harmonias intermediárias.  

Para fazer esse movimento de Dó Maior para Lá Maior seguir um plano:

A. Utilizei uma preparação simples com um Acorde Pivô*, no caso, o acorde de G para fazer uma rápida transição para Ré Maior num movimento de Subdominante para Tônica. Essa transição serve de "ponte" entre Dó e Lá Maior.

(*) Acorde Pivô é um mesmo acorde que se encontra em duas ou mais tonalidades diferentes e que exerce diferentes funções en cada tonalidade.

B. Essa "ponte" facilitou minha chegada até Lá Maior, pois o acorde de D que exercer a função de Tônica de Ré Maior passa a ser Subdominante em Lá Maior. Feita a trasição, partindo do acorde D sigo uma sequência de acordes para afirmar a tonalidade de Lá Maior. 

👀Existe várias formas de operar modulações harmônicas, sendo algumas muito simples e outras bem mais sofisticadas. O importante é fazer o ouvinte "sentir" essa passagem entre os diferentes contextos harmônicos. Nesse sentido, alguns cuidados devem ser tomados como a boa escolha da melodia e principalmente dosar a velocidade da passagem entre os acordes. 

Sobre esse assunto escreverei "duas palavrinhas" ao final. 


5. Mudança da função de uma acorde significa mudança de tom.

Bom, nesse exemplo tentei ser o mais claro e simples. Primeiro duas observações:

A. Estamos partindo de Dó Maior para Fá Maior. São tonalidades vizinhas que partilhas de quatro acordes em comum (C, F, Dm, Am);

B. A função exercida por esses acordes sofre uma alteração radical quando passados de uma tonalidade para outra (Ver imagem abaixo). 

Agora o processo:

A. Para modulação utilizei como ferramenta dois Acordes Pivô, Am e F que na tonalidade de Dó Maior onde exercem determinadas funções. Funções estás que em  Fá Maior sofrem alterações; 

B. Após apresentar os acorde de Am e F logo em seguida a harmonia procurar afirmar a tonalidade de Fá Maior. 

Análise:

Na "marcha harmônica" em direção a Fá Maior encontramos como penúltimo acorde C. Aqui o acorde de C passa da função de Tônica em Dó Maior para em Fá Maior Dominante. O acorde de C é aquele que sofre a alteração de função de forma propriamente dita! 

Mas por que não podemos dizer os mesmo dos acordes de Am e F?

Teoricamente, numa analise podemos dizer que eles também sofrem alteração, mas de forma "retroativa". Pois quando os dois surguem na harmonia, eles ainda "pertecem" a Dó maior. E apenas com a conclusão do trecho podemos "observar" suas funções dentro do todo. Na verdade, esses dois acordes pertencem a uma "zona cinza" entre Dó e Fá Maior. A música como uma arte que necessita de tempo (e memória) para ser apreciada é muitas vezes é povoada por essas situações ambíguas.

Essa lei é uma boa ferramente de estudo de processos de modulação, pois ao mesmo tempo é uma ideia de aplicação prática como também uma execelente "lupa" para analisar obras de outros compositores. 



Então, é isso, coisa simples. Mas que espero que ajude quem se deparar com essa publicação. Abraços! 

APÊNDICE:

A pressa pode ajudar ou atrapalhar!

Bem, eu gosto de fazer uma analogia para representar a importância da divisão rítmica e andamento para a percepção do movimento harmônico:

Pensemos em uma pessoa que caminha em direção a um compromisso urgente. Se essa pessoa não carrega nenhum peso é provavél que sua caminhada será fluída e ligeira. Mas se essa pessoa carrega várias pastas com papelada ou uma certa quantidade de sacolas de supermercado provalemente uma caminhada mais lenta. Caso, tente acelerar o passo, nossa personagem corre o risco de ter um percurso desajeitado e acidentado.     

De certa forma o mesmo se aplica à percepção da harmônia na música. 

Em andamentos mais rápidos ou divisões ritmicas com durações curtas, as harmônias mais "simples" são percebidas de forma mais efetiva. Já em andamentos mais lentos ou divisões mais longas, fórmulas harmônicas mais complexas são bem melhor percebidas. 

👀É curioso constatar que o oposto ocorre com as melodias! Mas isso ficar para outra postagem.

Colocar diversos acordes diferentes em uma passagem rápida pode causar um "efeito" sonoro interessante. Contudo, a sensação das funções harmônicas desses acordes passaram despercibidas. Em geral, nessas situações o ouvinte apenas perceberá a função do acorde mais predomine na passagem. Ou apenas funções dos acordes que precedem e sucedem o "bloco" de acordes da passagem rápida. 

Então saber dosar a velocidade da mudança dos acordes/funções harmônicas num "trecho musical" é importante para a percepção do trabalho do compositor ou musico. è uma linha fina entre a elegância e o desengonçado.   

👀É que essa é uma questão que apoia-se nos estudos de percepção do som pela cérebro humano que na teoria musical. Como também em nos experimentos de compositores consagrados de diferentes gêneros e épocas.

Por exemplo: observamos uma uso belissimo de harmonias "leves" em andamentos rápidos estão obras de compositores como Mozart e Haydn. Como também temos exemplos de harmonias "pesadas" e bem Duke Wellington e Charles Parker. E temos o melhor de dois mundos em John Coltrane, Robert Johnson, Phillip Glass, Miles Davis, Claude Debussy e Bob Dylan. 


Referências:

Daniel Levitin. A Música No Seu Cérebro. Civilização Brasileira.

H. J. Koellreutter. Harmonia. Funcional. Introdução À Teoria Das. Funções Harmônicas. 3ª EDIÇÃO. Ricordi Brasileira S.A.

Nikolay Rimsky-korsakov. Tratado Practico De Armonia, Editora: Ricordi Argentina.

Robert Jourdain. Música, Cérebro E Êxtase. Editora OBJETIVA. Brasil

Minhas anotações pessoais.

Ps: O blog é meu e não estou nem aí para abnt 😂😂😂. 



quinta-feira, 22 de junho de 2023

Festas juninas pelo mundo: curiosidades e surpresas.

Organizado por Marcello Ferreira Soares Junior


Festas Juninas ou Joaninas… 

Ou dependendo do país, você pode chamar de: 


Midsummer, Summer Solstice, Adonia, Jāņi, Liða / Litha, Midsommar, Ivan Kupala Day, Juhannus, Mittumaari, Alban Hefin, Gŵyl Ganol yr Haf, Sankthans, Jaanipäev, Keskikesä, Rasos...



Agradecimento à Profa. Joelza Ester Domingues (Mestre em História Social pela PUC-SP)

À Professoara Margarete do e a truma 3º A FAM 2009

Aos alunos que performaram a dança pau de fita festa junina colégio Universitario (não tenho indicação de qual cidade - conferir em vídeo)

 

 
Clique na imagem da Dança do Mastro de Fitas para assistir vídeo!👇
Clique na imagem Quadrilha para assistir vídeo!👇
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Harmonia Modal 2: Os acordes por Quartas

  Por Marcello Ferreira Soares Jr Oi pessoal, antes de começar sugiro ao leitor que leia o artigo anterior sobre Harmonia Modal ( LINK ). A ...